sábado, 27 de junho de 2015

Sou hétero e sou contrário à homofobia

A Constituição Brasileira decreta que todo cidadão brasileiro é igual perante o Estado e tem liberdade de crença e ideologia. Dessa maneira não pode ser perseguido por sua maneira de pensar, credo, raça e também não pode ter seus direitos restritos por orientação sexual, além de qualquer posicionamento que não viole a esfera jurídica de outro cidadão ou do Estado.
Quando um cidadão ataca moralmente ou fisicamente outro apenas porque ele tem orientação sexual diferente da sua, ele viola o próprio Estado Democrático de Direito. Essa ação evidentemente é mais direta para o agredido, mas indiretamente agride a própria democracia e todo cidadão.
  
Se eu aceitar que um homossexual seja agredido, a intolerância e o ódio passa a ser legitimado. O agressor se fortalece. Em outro momento ele pode discordar da minha orientação política, da minha orientação ideológica, religiosa ou mesmo étnica e se sentir no direito de me agredir. Por isso a homofobia ataca toda sociedade e não apenas à comunidade GLBT. Esse blog já relatou o caso de uma menina de 14 anos que foi agredida pelo simples fato de estar trajada com as roupas do candomblé.
Muitos cidadãos brasileiros, que cumprem suas obrigações, mas que tem uma orientação sexual GLBT não tem o amparo necessário do Estado, tendo em vista que sofrem as mais diversas agressões, além de terem dificuldades previdenciárias e sucessórias.
Muitos jovens homossexuais morrem diariamente somente por terem essa orientação. A homofobia tem que ser criminalizada.
Por outro lado, o direito do cidadão GLBT ter seus direitos de cidadania efetivados em nada prejudica o cidadão hétero. Muito pelo contrário, fortalece a democracia e o Estado Democrático de Direito, reforçando os Direitos e Garantias Fundamentais.
Faço todos os votos que possam ser aceitos pela sociedade, viverem suas vidas em sua plenitude e tendo todos seus direitos cidadãos respeitados!Viva a tolerância, viva a democracia, via a diversidade!  
Dessa maneira, louvável a decisão da Suprema Corte do Estados Unidos que oficializa o casamento entre pessoas do mesmo sexo! Que esses ventos democráticos se espalhem pelo mundo à fora! 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Rótulo de Cristão

A imagem de cidadão cristão em nossa sociedade ocidental é ligada a imagem de pessoa correta. Muitas pessoas se defendem de quaisqueres possíveis acusações se dizendo cristãs, evangélicas, católicas, etc.

Porém, nos últimos tempos, temos visto grupos que se arvoram cristãos praticando atos de grande intolerância e em alguns casos estremos, até de agressão física. Uma criança que voltava de um culto de candomblé foi apedrejada por um grupo que se diz cristão. Cristo impediu que uma prostituta fosse apedrejada, hoje um grupo apedreja uma criança em nome de Jesus!  Vejam o vídeo:

Jesus pregou a tolerância, igualdade, andou com leprosos, prostitutas, pobres, desvalidos. Se auto proclamar cristão e ser intolerante, pregar o ódio ou chegar ao cúmulo de agredir alguém não tem nada de Cristão!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Tributo à Milton Nascimento - Mil Tom

.O Mil Tom


O Site Scream & Yell, promoveu um grande tributo à Milton Nascimento. Produzido pelo produtor Pedro Ferreira, foi gravado um álbum com à nova geração da música brasileira, atualizando clássicas canções do grande Milton. A maioria das canções regravadas são da década de 70, auge da carreira do compositor/cantor. Discos clássicos da MPB como Clube da Esquina e Clube da Esquina 2, foram os álbuns com mais músicas regravadas.
Não é a primeira vez em que o Scream & Yell lança discos tributos e exclusivos. O site já homenageou Belchior, em Ainda Somos Os Mesmos, e os Engenheiros do Hawaii, em Espelho Retrovisor, e podem ser baixados aqui.
As regravações ficaram interessantes e praticamente todas mudaram os arranjos originais, dando uma releitura interessante às lindas canções. Dividido em dois volumes com 15 faixas cada, a coleção de releituras preza pela variedade de estilos. O indie folk rock do Vanguart foi aplicado ao clássico 'Clube da Esquina Nº 2' (1972), enquanto os cariocas do Tono assumiram 'Lágrima do Sul' (1985). Dentre tantas homenagens com assinatura, a versão mais inusitada é da rapper Karol Conká e do DJ Boss in Drama para 'O rouxinol' (1998), transformada em mescla de eletrônica com hip-hop, que particularmente achei a mais fraca do álbum.
Há mais de cinco décadas, Milton Nascimento, ou Bituca para os “íntimos”, encanta a todos com sua obra repleta de poesia e riqueza melódica, e “Mil Tom” é uma forma de retribuir este encanto com novas versões de um grupo de canções clássicas recriadas por artistas de 11 estados brasileiros: Acre, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. 
Segue a lista dos artistas e das canções:
- “Ponta de Areia”, A Banda Mais Bonita da Cidade (PR)
- “Saudade Dos Aviões da Panair” (Conversando No Bar)”, Aláfia (SP)
- “Vera Cruz”, Aline Calixto (MG)
- “Cais”, Ana Larousse (PR)
- “E Daí?”, Baleia (RJ)
- “Maria Maria”, Banda Tereza (RJ)
- “Beijo Partido”, Blubell (SP)
- “San Vicente”, Bruno Souto (part. Banda Chá de Pólvora) (PE – SP)
- “Paisagem na Janela”, Dani Black (SP)
- “Credo”, Dom Pepo (MG)
- “Cravo e Canela”, Felipe Cordeiro (PA)
- “Para Lennon e McCartney”, Fernando Temporão (RJ)
- “Canoa, Canoa”, Filarmônica de Pasárgada (SP)
- “Nos Bailes da Vida”, Gisele De Santi (RS)
- “O Rouxinol”, Karol Conka (PR)
- “Sereia”, Letuce (RJ)
- “Nada Será Como Antes”, Los Porongas (AC)
- “Caxangá”, Orquestra Contemporânea de Olinda (PE)
- “Travessia”, Pedro Morais (MG)
- “Paula e Bebeto”, Pélico & Bárbara Eugênia (SP – RJ)
- “Paixão e Fé”, Phill Veras (MA)
- “Tudo Que Você Podia Ser”, Rashid (SP)
- “Nuvem Cigana”, Selvagens à Procura de Lei (CE)
- “Caçador de Mim”, Simonami (PR)
- “Amor de Índio”, Thaís Gulin (PR)
- “O Trem Azul”, The Outs (RJ)
- “Canção Amiga”, Tiberio Azul (PE)
- “Lágrima do Sul”, Tono (RJ)
- “Clube da Esquina n° 2”, Vanguart (MT)
- “Canção do Sal”, Verônica Ferriani (SP) 
FAÇA O DOWNLOAD GRATUITO DE “MIL TOM - VOL 1” AQUI

FAÇA O DOWNLOAD GRATUITO DE “MIL TOM - VOL 2” AQUI




terça-feira, 16 de junho de 2015

50 ANOS DE "LIKE A ROLLING STONE"


Há exatos 50 anos, Bob Dylan gravava um dos maiores clássicos da música: "Like a Rolling Stone". Foi durante o dia 16 de junho de 1965, seu segundo dia de gravações no estúdio Columbia Records em Nova York. Uma das grandes músicas de ‪#‎rockandroll‬ de todos os tempos, ela foi considerada fora dos padrões do mercado pela equipe de marketing e vendas da Columbia Records, já que sua duração era quase o dobro da média, com 6 min e 34 seg. A música, no entanto, foi parar nas mãos de DJs que a executaram em boates, entusiasmando a plateia. No dia seguinte, pessoas ligaram na Columbia pedindo cópias do “novo single do Bob Dylan”. A música foi, então, cortada ao meio e colocada em lados separados do LP, mas uma versão completa já estava tocando nas rádios e atingiu a 2ª posição nas paradas de sucesso da Billboard, sendo superada apenas por "Help", dos The Beatles.
Fonte: Alto-Falante
Foto: David Gahr

domingo, 14 de junho de 2015

Golaço em 8 bit

Um golaço feito por James Rodrigues na copa de 2014 reproduzido como se fosse  um vídeo game de 8 bits!


Vejam o original:

A verdadeira missão de Roger Waters com Caetano e Gil. Por Kiko Nogueira

Pichando um muro na Palestina
Pichando um muro na Palestina


www.diariadocentrodomundo.com.br

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Roger Waters, o ex-baixista do Pink Floyd, é hoje o último roqueiro ativista importante numa turma dominada por gatos gordos ex-alcoólatras com implantes de cabelo fazendo turnês para sustentar filhos ilegítimos.
Waters é a voz mais crítica de Israel no mundo do rock. Tem protestado contra o que é feito aos palestinos no que chama de apartheid no Oriente Médio. Já se referiu aos muros dos assentamentos de colonos como “obscenidades que deviam ser derrubadas”.
Chegou a usar uma estrela de Davi, junto com símbolos de regimes totalitários à direita e à esquerda, estampada num boneco inflável de um porco numa apresentação. “Você pode atacar a política de Israel sem ser anti-judeu…”, diz ele.
“É como afirmar que, se você falar mal dos Estados Unidos, está sendo anti-cristão. Eu sou crítico da ocupação da terra palestina como é feita hoje, totalmente ilegal segundo as leis internacionais, e da maneira como as pessoas estão sendo mantidas em guetos. Não tem nada a ver com religião”.
Há alguns anos, acabou entrando num movimento que defende boicotes e sanções. Pichou os muros dos colonos. Recorreu às memórias paternas para se defender. “Meu pai morreu lutando contra os nazistas. Antes disso, ensinou história em Jerusalém. Faleceu na Itália em 1944, lutando contra a ameaça do nazismo. Não venham pregar sobre anti-semitismo ou direitos humanos para mim”.
A briga mais recente de Roger Waters é com dois brasileiros. Ao saber que Caetano Veloso e Gilberto Gil vão tocar em Israel, escreveu uma carta. Não teve resposta e escreveu a segunda.
“No mês passado eu escrevi para Caetano e Gil e não recebi nenhuma resposta, mas suponho que eles irão cruzar a linha do piquete e tocar em Tel Aviv. Que seja. Eles devem ter razões imperativas que estão guardando para si mesmos. Em minha carta a eles, eu falei sobre futebol, praias, direitos humanos e sonhos. Aqui vai uma história sobre sonhos e futebol”, disse.
“Jawhar Nasser Jawhar, 19, e Adam Abd al-Raouf Halabiya, 17, dois jovens e promissores jogadores de futebol, sonhavam em um dia jogar profissionalmente, talvez até defendendo a camisa do país deles. Em 31 de janeiro, enquanto eles caminhavam para casa, saindo de uma sessão de treinamento no Estádio de Faisal al-Husseini em al-Ram, no centro da Cisjordânia, forças israelenses abriram fogo contra eles sem aviso. (…) Estes dois jovens não foram acusados de nenhum delito, e nenhum inquérito foi aberto sobre as ações dos soldados responsáveis por suas lesões incapacitantes. Assim, Caetano e Gil, Jawhar e Halabiya não estarão presentes no show de vocês em Tel Aviv. No entanto, os homens que os balearam estão livres para comparecer, se desejarem”.
Já tinha feito o mesmo apelo aos Rolling Stones. “Pedimos para as bandas que pretendem tocar em Israel que reconsiderem. É o equivalente moral a se apresentar em Sun City no auge do apartheid sul- africano”. Os shows, afirma, são usados para encobrir um regime “injusto e racista”.
“Estamos nos aproximando do ponto de inflexão na consciência global em que a negação dos direitos dos palestinos terá um impacto devastador sobre gerações e eles precisam do nosso apoio agora mais do que nunca.”
Postou no Facebook uma carta para Neil Young pedindo que reconsiderasse sua decisão de tocar em Tel Aviv. Neil desistiu, mas por razões de segurança e não ideológicas.
Os Rolling Stones confirmaram as datas, Caetano e Gil também. Pouquíssimos grupos e cantores se solidarizaram com a causa de Waters. Apenas Lauryn Hill. Mas não faz muita diferença. A briga é justa e a indústria da música precisa de um chato talentoso para lembrar os velhotes que dinheiro já foi uma parte do negócio, mas não a alma.

Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Discografia de Fela Kuti

Publicado no site: http://periecosbrecho.blogspot.com.br/

Fela Anikulapo Ransome Kuti (Abeokuta, 1938 — 1997) foi um multi-instrumentista nigeriano, músico e compositor, pioneiro da música afrobeat, ativista político e dos direitos humanos.
O estilo musical de Fela Kuti é chamado Afrobeat, o que essencialmente é uma fusão de jazz, funk e cantos tradicionais africanos. Possui percussão de estilo africano, vocais e estrutura musical que passa por jazz e seções de metais funky. O "endless groove" também é usado, com um ritmo básico com baterias, muted guitar e baixo que são repetidos durante a música. Essa é uma técnica comum na África e em estilos musicais influenciados por ela, como o funk e o hip-hop. Alguns elementos presentes nas músicas de Fela são chamados de call-and-response (chamada e resposta) com o coro e alguns simples mas significativos rifes. A música de Fela quase sempre tem mais do que dez minutos, alguns atingindo a marca de vinte ou trinta minutos. Essa é uma das muitas razões que sua música nunca atingiu um grau de popularidade substancial fora da África. Sua música era mais tocada em línguas nigerianas, além de algumas músicas tocadas em ((Yoruba)). Os principais instrumentos de Fela, era o saxofone e o teclado, mas ele também tocava trompete, guitarra e ocasionalmente solos de bateria. Fela se recusava a tocar músicas novamente após já tê-la gravado, o que por sua vez retardos sua popularidade fora d África. Fela era conhecido por sua performance, e seus concertos eram tidos como bárbaros e selvagens. Ele referência sua atuação como um jogo espiritual underground.
Fela Kuti - The ’69 L.A. Sessions - 1969

Fela Kuti - Live ! (with Ginger Baker) - 1971
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Fela Kuti - Open & Close - 1971
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Fela Kuti - London Scene - 1971
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 Fela Kuti - Shakara - 1972
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Fela Kuti - Roforofo Fight - 1972
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Fela Kuti - Afrodisiac - 1972
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Fela Kuti - Gentleman - 1973
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Fela Kuti - Confusion - 1974
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Fela Kuti - Alagbon Close - 1974
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Fela Kuti - Why Black Man Dey Suffer - 1974
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Fela Kuti - He Miss Road - 1975
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Fela Kuti - Expensive Shit - 1975
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Fela Kuti - Monkey Banana - 1975
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Fela Kuti - Excuse O - 1975
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Fela Kuti - Everything Scatter - 1975
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Fela Kuti - Noise For Vendor Mouth - 1975
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Fela Kuti - Ikoyi Blindness - 1975
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Fela Kuti - Na Poi - 1976
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Fela Kuti - Kalakuta Show - 1976
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Fela Kuti - Yellow Fever - 1976
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Fela Kuti - Upside Down - 1976
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Fela Kuti - Zombie - 1976
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Fela Kuti - Unnecessary Begging - 1976
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Fela Kuti - Opposite People - 1977
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Fela Kuti - Sorrow Tears and Blood - 1977
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Fela Kuti - Fear Not For Man - 1977
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Fela Kuti - Stalemate - 1977
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Fela Kuti - No Agreement - 1977
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Fela Kuti - J.J.D. (Johnny Just Drop) - 1977
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Fela Kuti - Shuffering and Shmiling - 1978
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Fela Kuti - V.I.P. - 1979
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Fela Kuti - Unknown Soldier - 1979
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Fela Kuti - Authority Stealing - 1980
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Fela Kuti - Coffin For Head of State - 1980
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Fela Kuti - I.T.T. - 1980
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Fela Kuti - Fela & Roy Ayers (Music of Many Colours) - 1980
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Fela Kuti - Original Sufferhead - 1981
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Fela Kuti - Live In Amsterdam - 1984
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Fela Kuti - Army Arrangement - 1984
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Fela Kuti - Teacher Don’t Teach Me Nonsense - 1986
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Fela Kuti - Beasts Of No Nation - 1989
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Fela Kuti - O.D.O.O. (Overtake Don Overtake Overtake) - 1990
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Fela Kuti - Confusion Break Bone - 1990
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Fela Kuti - Underground System - 1992
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Fela Kuti - Music Is the Weapon of the Future - 1998
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Fela Kuti - Jazz Side Of Fela Kuti - 1999
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Fela Kuti - The Underground Spiritual Game - 2004
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Fela Kuti - The Best Of The Black President - 2009
Download Cd1
Download Cd2



Fela - Original Broadway Cast Recording - 2010
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